Tuninho Azevedo - Africanidade

É hora de defender a liberdade
Cantar e ser feliz
Vem celebrar a igualdade
Do jeito que eu sempre quis
Herança, veio dos ancestrais
Nas crenças e rituais
Mê cobre com o verde esperança
Feito sonho de criança
Na força dos meus orixás

Ioiô, firma o batuque no tambor
Iaiá, o seu gingado vem de lá

Morena turbante amarrado no cabelo
Baiana e seu tabuleiro, deixa girar
Congada, maracatu, capoeira
Brasileira arte de misturar
Sou negro, trago na raça o meu axé
Vem de Congo, Angola, Benin e Guiné
A minha força pra lutar
Um rei, na União de Jacarepaguá
Vestindo as cores de mãe África

Ôôôôô... A União chegou colorido odara
Ôôôôô... É a voz do povo, que vem da senzala